Visita à Barragem do Carrapatelo


Hoje foi um dia muito importante, um dia com muita expectativa. Finalmente fomos conhecer uma barragem: como funciona, como são as instalações, como produzir energia a partir da água, etc. Esta visita foi realizada em parceria com o grupo “Ecolutions” o que tornou a visita ainda mais animada.
Chegados ao parque de estacionamento, fomos convidados a entrar e recebidos pelo senhor engenheiro, que nos explicou a parte teórica do funcionamento de uma barragem. Em seguida fomos visitar as instalações da barragem. Eram gigantes! Havia imensas máquinas, todas com funções diferentes e indispensáveis para o bom funcionamento desta. No entanto, as partes mais divertidas da visita estavam a aproximar-se. Entramos numa cabine onde estava o gerador, cuja função é transformar a energia de movimento em energia eléctrica. A visita foi continuando, ate que deixamos de poder andar de elevador e tivemos que descer as escadas. Descemos, descemos e acabamos por visitar o fundo rio (16 m abaixo do nível de água), onde descobrimos que seria um bom lugar para abrigar um negócio – um bar! E, deste modo, a animação continuava.
Subimos até chegar novamente ao nível das águas e dirigimo-nos para um recinto onde era possível ver as comportas. E como é obvio, pedimos ao senhor engenheiro para abrir uma comporta! Foi espectacular. Assistimos maravilhados a este momento e a toda a visita. Superou, sem dúvida, as nossas expectativas e foi mais uma óptima experiencia que vivemos, nesta descoberta do “munda da água”!




Visita de Estudo ao Porto com o Infantário


               Por fim o dia chegou! Foi o prémio do esforço exercido para a realização desta visita.
            Saímos do infantário por volta das 9:15 h da manhã e dirigimo-nos em primeiro lugar ao Sea Life. Nenhum elemento do grupo tinha visitado as instalações deste edifício antes. Vimos diversas espécies de peixes de todas as formas e cores! Tanto o grupo, como os meninos e as professoras adoraram esta visita: vimos os monitores a alimentarem os tubarões, ouvimos a plicação acerca das raias e dos seus diferentes aspectos entre muitas outras curiosidades.
            De seguida dirigimo-nos para o parque da cidade para aí passarmos uma agradável hora de almoço. Felizmente o tempo ajudou à realização do piquenique! No final de almoço, demos um belo passeio pelo parque da cidade! Para uma maior segurança dos meninos e como iríamos para uma área onde existia um lago os meninos mais “traquinas” foram distribuídos por cada um dos elementos do nosso grupo. Deste modo estabelecemos um maior contacto com as crianças o que nos agradou bastante e nos proporcionou momentos únicos de divertimento! Regressamos à nossa infância de novo. Ainda num parque da cidade vimos uma grande quantidade de patos, cisnes e gansos que logo nos vieram acolher da melhor forma.
Por último, visitamos o Pavilhão da Água e o interesse das crianças pelas experiencias provocou uma grande interacção entre crianças e as guias.
Em conclusão, achamos que todo o trabalho que desenvolvemos e todos os contactos que fizemos valeram, sem dúvida, a pena. Os sorrisos escancarados na cara das crianças fazem que tudo o que fazemos por elas valha a pena!


Angariação de Fundos para Área de Projecto

    
        Ao longo de todo o ano e na realização das mais diversas actividades, foi sendo necessária a participação monetária dos elementos do grupo para cobrir as despesas que resultaram do nosso trabalho árduo. À nossa frente está ainda a viagem de estudo com o infantário ao Porto, mais uma entre as já várias actividades que requerem o nosso esforço não só físico e mental, o qual temos todo o gosto em fazer, mas também monetário.

        Desta forma, decidimos pôr as “mãos à obra” e realizar uma pequena actividade entre a comunidade escolar para angariar fundos que servirão para cobrir futuros gastos resultantes do nosso trabalho na disciplina de Área de Projecto; decidimos abrir ao público uma banca de produtos alimentares para venda, onde incluiríamos bolos e sandes e bebidas, entre outros. Todos colaborámos para a tornar a mais preenchida possível, para oferecer à escola uma grande variedade de escolha. Tratámos também da decoração, dos cartazes e dos folhetos com publicidade, a serem distribuídos no dia.

        Chegada a sexta-feira, logo ao chegar à escola, distribuímos os folhetos pelos professores, e após terminada a nossa primeira aula, deslocámo-nos rapidamente para o átrio, onde colocámos duas mesas, os cartazes, e após algum tempo de espera, preenchemos o espaço com um variado número de bolos, bolachas caseiras e fritos. A resposta da comunidade foi positiva, e as vendas começaram bem. Chegada à hora do almoço, e com a chegada das sandes e das baguetes, a resposta tornou-se ainda melhor.

        Conseguimos portanto, atingir e ainda ultrapassar os nossos objectivos. O dinheiro angariado chega perfeitamente para cobrir as despesas com a viagem ao Porto, e ainda sobra algum para futuros projectos. Gostámos muito da experiência e achamos que enquanto grupo nos fortaleceu e nos ensinou que é necessário trabalhar para atingir os nossos objectivos!

Energias para o Futuro - Carro Movido a Água




O Nosso Logótipo

Pinguinhos de Saber

       
        Enfim o dia chegou! Estávamos um pouco apreensivos porque, embora não pareça, é preciso muito cuidado com crianças assim tão pequenas. Cuidado com o vocabulário que usamos pois deve ser muito simplificado, cuidado com as perguntas que fazemos e as respostas que damos e além disso é preciso que eles gostem da actividade e interajam nela, mantendo-os sempre ocupados. Contudo, já tínhamos conhecimento que o nosso público-alvo é exigente, mas adora experiencias!
        Chegamos ao infantário por volta das 10h e 20min com todo o material necessário à nossa actividade. Inicialmente tratamos de preparar as experiencias e encontrar o melhor local para a parte inicial do nosso trabalho. Após todos estes preparativos, iniciamos então a nossa aventura!

        Inicialmente narramos a história da “Gotinha Medrosa” na qual cada um de nós desempenhava um papel.



        Depois foi tempo de ouvir uma musica da turma da Mónica, intitulada “Economizar Água” para os alertar, de forma divertida, para a necessidade de poupar água. Os meninos divertiram-se bastante com a musica, tanto que no final pediram para a ouvir novamente! Foi tempo, então, de conversar um bocadinho com eles e por os seus conhecimentos à prova! Falamos sobre a utilidade da água e sobre o ciclo da água. Para finalizar esta primeira parte da actividade, a Catarina demonstrou o seu grande talento para recitar poemas! 


        Os meninos estavam-se a comportar muito bem e mostravam muito interesse!

        Contudo, o maior momento de alegria e divertimento foi na segunda parte: experiencias! Primeiro foi a vez dos meninos da Professora Rosa (mais novos do grupo) e depois seguiram-se os meninos da Professora Céu (mais velhos). Todos eles ficavam fascinados quando viam o resultado de uma experiencia e ansiosos por saber qual seria a seguinte! Todos queriam ter a oportunidade de se juntarem a nós e ajudar nas experiencias! Ficamos com a ideia que eles gostaram de todas mas a que mais os surpreendeu e admirou foi sem dúvida o carrinho movido a água! Quando lhes foi perguntado se um carro poderia andar com água todos responderam que não e, como tal, o resultado final deixou-os impressionadíssimos. Todos queriam tocar no carrinho, todos queriam que este toma-se a sua direcção para lhe poder chegar!



        No final das actividades, tivemos ainda a oportunidade de oferecer jogos lúdicos feitos por nós ao infantário. Todo o trabalho valeu a pena, pois conseguimos ver os sorrisos de felicidade de todos os meninos. Divertimo-nos imenso com eles! Foi uma experiencia única trabalhar com as crianças, sendo que pensamos que foi e será das melhores experiências vividas no trabalho de Área Projecto e até mesmo na nossa vida escolar. Fomos novamente crianças isoladas no “mundo das crianças”, no mundo da brincadeira, da admiração,  das gargalhadas e do divertimento. Enfim, nunca pensamos que corresse tão bem! 




                E, por fim, como eles dizem, há um lugar mágico no Porto que tem muitas coisas sobre a Água! Talvez um dia destes lá voltaremos com os nossos amiguinhos mais pequenos, quem sabe!!! 

A “Pegada de Água”

       De cada vez que bebemos uma chávena de café, utilizamos 140 litros de água. Por cada quilo de carne de vaca consumido, utilizamos 16 000 litros de água. O fabrico de uma t-shirt de algodão exige o consumo de 2 000 litros de água. Muitos dos produtos que utilizamos diariamente exigem a utilização, directa ou indirecta, de água, a qual é normalmente negligenciada nos cálculos de consumo de água geralmente veiculados.
        Em 2002, foi introduzido um novo indicador de consumo de água que contabiliza a quantidade de água utilizada nos bens e serviços consumidos pelos habitantes de um país, tendo em consideração os fluxos com outros países. A Pegada de Água (Water Footprint) é, assim, um indicador que mostra quanta água é realmente necessária para sustentar uma população.
        O conceito de Pegada de Água inclui informação baseada no conceito de Água Virtual, definida como o volume de água necessário para produzir um bem ou serviço. Para calcular a Pegada de Água de um país, é indispensável considerar também os fluxos de água que entram ou saem do país através das importações e exportações de produtos e serviços.

Cada produto, sua exigência

        No sector agrícola, o arroz é a cultura que exige maior utilização de água, cerca de 21% do total utilizado na agricultura, seguido pelo trigo (12%) e pelo milho (9%). Estes valores dependem não só da quantidade produzida a nível mundial, mas também da necessidade de água de cada um dos produtos, dos processos de transformação e das características dos locais onde são produzidos (clima, tecnologia aplicada, etc.). Os produtos animais, por outro lado, implicam um consumo de água mais elevado, devido à alimentação, ao consumo de água directa pelos animais e à água utilizada nos serviços de apoio à produção. À medida que subimos na cadeia de produção, a quantidade de água exigida é maior. Os produtos industriais consomem, em média, 80 litros de água por cada dólar, variando significativamente por país (Estados Unidos – 100 litros; Alemanha – 50 litros; Japão – 15 litros; China – 25 litros).

Teor de água virtual médio global de alguns produtos, por unidade de produção. Fonte: Hoekstra e Chapagain, 2007


Cada país, sua Pegada


                A Pegada de Água média global é de 1243 m3 por pessoa por ano; este valor varia muito por país. A China e a Índia, por serem países muito populosos, têm Pegadas de Água inferiores; os Estados Unidos são o país com a maior Pegada; Portugal tem uma Pegada relativamente elevada, comparada com outros países europeus. Quanto maior o nível de desenvolvimento de um país, maior o consumo de produtos e maior a Pegada de Água.



Pegada de Água de alguns países. Fonte: www.waterfootprint.org


O que fazer para reduzir a Pegada de Água?

        À semelhança do que acontece com a Pegada Ecológica e a Pegada de Carbono, têm sido apresentadas, nos últimos anos, sugestões para reduzir a Pegada de Água, incluindo a possibilidade de um compromisso de neutralidade em relação à utilização de água (Water Neutral), através da redução do consumo e da compensação pela sua utilização e pela poluição provocada. A redução da Pegada de Água, indispensável para garantir a sustentabilidade dos recursos hídricos a nível mundial, pode ser alcançada de diversas maneiras, entre as quais o aumento da eficiência na utilização de água no sector agrícola (através do melhor aproveitamento da água da chuva e de alterações nos sistemas de irrigação, por exemplo) e a mudança nos hábitos e padrões de consumo doméstico. A sensibilização dos consumidores é extremamente importante, tendo em consideração que a maioria das pessoas não sabe quanta água é gasta para criar os produtos que consome e como é que pode reduzir este fardo sobre os recursos hídricos do planeta.



Fonte: Quercus

Como Poupar Água

Lisboa escolhida pela IWA para o Congresso Mundial da Água de 2014

        A candidatura à organização do Congresso Mundial da Água de 2014 da IWA – International Water Association (Associação Internacional da Água), apresentada pela EPAL, em parceria com a CNAIA (Comissão Nacional da Associação Internacional da Água), empresa responsável pelo abastecimento de água em Lisboa, foi eleita de entre as propostas de Istambul (Turquia), Bruxelas (Bélgica), Dublin (Irlanda) e Geneva (Suíça), tendo sido destacada pela qualidade da organização e das infra-estruturas oferecidas, pela capacidade de mobilização nacional demonstrada e pela relação privilegiada de Portugal com os países Ibero-Americanos e Africanos.

        Subordinada ao tema “Finding Solutions to Assure the Future” (Encontrar Soluções para Assegurar o Futuro), a candidatura portuguesa reuniu o apoio da comunidade técnica, científica e académica nacional, bem como do sector da água e das principais associações profissionais ligadas à actividade, tendo contado também com o envolvimento da Presidência da Câmara Municipal de Lisboa, do Governo Português, através do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, e ainda de diversas organizações não governamentais.

        A IWA é a associação de profissionais e investigadores do sector da água com maior prestígio internacional, que realiza o seu congresso mundial de dois em dois anos, tendo o último decorrido em Viena, na Áustria, em Setembro de 2008, onde foi votado, em assembleia-geral, que o encontro de 2014 seria realizado na Europa. O próximo Congresso Mundial da IWA realiza-se em 2010 em Montreal, Canadá. Em 2012 será em Busan, Coreia.

Mais informações em www.epal.pt/iniciativas


Fonte: Águas de Portugal

Simulador de Consumo de Água



Caso a visualização seja difícil, deixámos o link para o site da EPAL onde poderão realizar o simulacro com maior facilidade: Clique Aqui


O grupo.

(com a ajuda de Pedro Branco)

Actualização

    
        Após o começo do novo período, o grupo mostrou-se bastante empenhado na continuação do bom trabalho realizado no período passado. A fasquia está já alta e esperámos nada mais que mais e melhor trabalho no prosseguimento das actividades.


        De momento, a actividade que mais requer a nossa atenção é a visita ao infantário e a interacção com os mais pequenos, sendo que começámos já a planificação e estruturação da visita, com o planeamento das actividades a realizar (explicações, actividades experimentais, etc.), assim como a elaboração dos jogos lúdicos para entrega.

        Para complementar esta visita, o grupo espera que seja possível realizar, em conjunto com o infantário e a câmara municipal, uma visita de estudo ao pavilhão da água onde esperámos que as crianças consigam presenciar experiências interessantes e com isso consigam obter um pouco mais de conhecimento sobre a água.

        Entre outros objectivos para realizar neste período, podemos destacar ainda a visita a uma barragem e a construção de um carro movido a hidrogénio. Esperámos que assim como no primeiro período, tudo decorra como previsto e que possamos realizar todos os objectivos que temos em vista.

O grupo.

Pavilhão da Água